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Pílulas Culturais

Ramon Monteiro (*)



FESICA


Ramon Monteiro

O primeiro Festival Simonense da Canção – FESICA aconteceu nos anos 1970. Era um sonho de jovens que se realizava através da Juventude Unida Simonense (JUS). Acontecia no Cine Oasis e, também, no Ginásio de Esportes Amadeu Geraigire. Empolgava torcidas. Emocionava multidões. O último FESICA aconteceu em 1998. Depois de mais de 20 anos da realização do último FESICA, fiz a seguinte pergunta aos meus seguidores no Facebook: qual a lembrança mais marcante que você tem do FESICA? Foram 115 comentários; abaixo, alguns.


Veja todos os comentários na minha página no Facebook (endereço no final desta coluna).


André de Souza: o FESICA foi um dos festivais mais legais do interior do estado de SP nos anos 1980. Meus momentos inesquecíveis foram as vitórias da Neusa, com SEM SAÍDA e a vitória do professor Gilberto, com CÓRDOBA. Esses 2 momentos me incentivaram a compor melhor, buscar parcerias que me foram caras pra vida toda, além de impulsionar minha vontade de ser músico!!


Tom Zé: são muitas lembranças, só coisas boas, o clima que se formava às vésperas do festival seja a maior delas. Começar os preparativos, as composições, idealizar os arranjos, as gravações (em condições precárias diga-se de passagem..) para podermos nos inscrever, a ansiedade, a coisa maravilhosa que era quando nos juntávamos, afinal, quase todos moravam fora de São Simão e não nos víamos com frequência, a energia nos nossos encontros era indescritível, assim como indescritível é a saudade que eu tenho disso tudo, só quem viveu isso consegue entender quão fantástico era!!!!


Maria Emília Luro: foram os shows dos Demônios da Garoa e do RPM (Paulo Ricardo).


Juliana Andreia Victório: RPM. Consegui autógrafos de todos. Pena que minha avó lavou a minha blusa.


João Paulino: a minha maior lembrança do FESICA foi a de participar como autor da letra, em parceria com a Neusa do Carmo, compositora e cantora da música "Ponto Tonto", vencedora de um dos festivais!!!


Luiz Carlos de Souza (Sadi); uma lembrança que talvez poucos sabem, mas de importância fundamental para o FESICA: os realizadores e idealizadores do festival foram os membros da Juventude Unida Simonense (JUS) por uma sugestão de Elizeu Arcanjo, um dos componentes do grupo!


Beto do Zaré: a minha lembrança do FESICA foi o Rubão, que estava trabalhando na entrada do evento que foi no Ginásio de esportes e que ele barrou o Paulo Ricardo, do RPM, porque ele estava sem ingresso!


Giovana Pacheco: 1978 - letra e música de Antonio de Pádua Pacheco “Milagre do Quentão”. A plateia vibrou!!!!


Roberto Bobadilla (Beto): tive o prazer de tocar no festival. Vinham pra cá músicos de todo o brasil, juntavam-se ritmos e tribos diferentes e preenchia nossa cidade de cultura!



Lembranças marcantes


Também no Facebook, perguntei aos meus seguidores:


"Qual é a sua maior lembrança que você tem de São Simão?"


Foram 374 comentários. Veja alguns deles; todos os comentários podem ser lidos em minha página no facebook (endereço no final desta coluna).


Ana Maria Machado: morava em São Paulo. Vinha passar as férias na casa de minha avó. Todas as manhãs ir ao curral dos Teodoro tomar leite quentinho tirado na hora. Que delícia! A noite ir ao jardim oferecer e receber músicas tocadas na M3.


Zilda Dario: alto falante na Praça da República, era tão divertido! Oferecíamos músicas para os rapazes e recebíamos músicas dos rapazes também!


Maria da Penha Valério: os desfiles de 7 de setembro e 28 de outubro!


Suely Augusto Cordeiro: Cine Oásis - O primeiro beijo!


Maria Elvira Robazzi: uma das mais bonitas era observar a Procissão de Sexta-Feira Santa, da varanda da casa da minha avó. No tempo em que era de noite. Meu pai e eu ficávamos acompanhando a corrente de luz ir subindo o morro e os fogos que marcavam as estações da Via Sacra!!


Teresa Cristina Spatuzzi: minha juventude na casa da vovó Julinha, na rua Deodoro da Fonseca e das amigas e amigos que nessa mesma rua tinham suas casas!!


Carlos Henrique Burin: quando eu ia para São Simão visitar meus tios. Era uma delícia. Tinha sete por parte da minha mãe e seis pelo meu pai. Cada casa um café, bolo e uma boa prosa. Saudades que não tem fim!


José Augusto Pires: quando criança que ia passar as férias na casa do meu avô, Aníbal Augusto Pires. Eu curtia muito quando a boiada passava pela rua mudando de pasto. Ficou em minha memória!


Ademar Valério: lembro das tantas vezes que eu ia no tamanduá de carona com o Sr. Osmar Bernardes. Tempo maravilhoso que não volta!


Claudia Villa: lembro dos desfiles de Carnaval com o Toninho Montanha. Era lindo!


Airton Cesar Sartori: muitas recordações. Férias na casa das avós, amigos, primos, primas, tias. Subir no morro do Cruzeiro!


Ana Lúcia Nogueira Balducci: tudo é uma lembrança boa. Fesica, Torneio de Inverno, ir a pé para o Tamanduá, na estrada de terra, Parquinho do Bigaram, cinema, fonte luminosa, bares, sorveterias, carnaval, piscina no Recreasta. Um passado cheio de histórias de amor e muita saudade!


Luís Carlos Fequer: carnavais. Principalmente o de 1978, conheci minha mulher nesse ano. E graças a Deus estamos juntos até hoje!



Curiosidade


Uma colaboradora desta edição comemorativa estava, despretensiosamente, vendo a lista telefônica de São Simão, quando começou observar os sobrenomes dos assinantes. Naquele universo de telefones fixos, 66% são de famílias italianas, 20,6% de portugueses; 4,0% de japoneses; 2,7% de árabes; 1,7% de espanhóis e 5,0% de outras nacionalidades.


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(*) Ramon Augusto Prado Monteiro é editor desta coluna.

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